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Tatá Werneck revela insegurança como mãe: 'Não existe manual'

Nas últimas semanas da gravidez, humorista falou sobre sua relação com Rafael Vitti e detalhes da gestação

Tatá Werneck
Tatá Werneck -
Cora Maria, filha Tatá Werneck e Rafael Vitti, está prestes a nascer. Grávida pela primeira vez, a humorista contou ao jornalista Leo Dias, do "Portal Uol", que a gravidez não está sendo nada fácil, mas garantiu que tem a parceria do ator. 
"Ele acorda comigo as quatro vezes que acordo de madrugada e, de olhos fechados, diz coisas como: 'Obrigado, meu amor, por cuidar dela. Você está sendo muito guerreira'. É apaixonante", confessa. 
Por mais que o parto dê medo, a atriz revelou que esse não é a seu maior receio. "Minha maior insegurança é não existir um manual para ser uma boa mãe. É aprender com uma bebê que já nascerá dependendo de mim. E tenho medo de não saber dar tudo o que ela precisa", afirma.
Na conversa, Tatá confessou que achava que o trabalho a impediria de ser mãe. "Não conseguia me imaginar tendo que parar de trabalhar, porque amo muito o que faço e sempre fiz três faculdades ao mesmo tempo, Globo e Multishow etc. Só que Rafa sempre quis ser pai cedo, e ficamos num esquema 'Deixa que eu deixo' depois de 'Deus Salve o Rei'. Como tinha endometriose, não imaginei que pudesse engravidar antes de operar. Então, estava tudo programado para pensar nisso só daqui a dois anos. Mas era para ser agora".
Durante vários momentos do "Lady Night", ficou claro que a gestação foi bem difícil para Tatá. Uma das entrevistadas do programa, Larissa Manoela até a ajudou com os enjoos nos bastidores do show. "Eu me sentia muito mal. Gravava não sei como. Mas eu queria ter esse registro e só trabalhei porque tinha liberação da minha médica. Quando ela dizia 'repouso', eu cancelava imediatamente. Mas achei muito importante poder falar sobre isso. As mulheres não têm licença por estarem enjoadas. E, muitas vezes, tudo é visto como frescura", reflete. 
A atriz falou sobre as diversas crises de choro que teve ao pensar nas grávidas que não tem apoio. "Eu pensava: 'Meu Deus! Como alguém que passa mal assim pode ir trabalhar? Pegar um ônibus? Ou por exemplo não ter apoio de alguém?' Chorei muito e me senti culpada pelo privilégio", lembra e continua: "Passei períodos me sentindo muito culpada por reclamar que estava difícil, até perceber que tenho esse direito. Todas temos. Isso nada tem a ver com o amor pela minha filha. Antes, me deixava insegura ficar esse tempo sem trabalhar. Eu não tirava férias de mais de 12 dias por muitos anos. Agora, isso não me preocupa mais. Me preocupa conseguir fazer minha filha feliz".